CRÍTICA – Nas Profundezas do Mar Sem Fim (1999)
Nas Profundezas do Mar Sem Fim — (The Deep End of The Ocean) Estados Unidos, 1999 – Direção: Ulu Grosbard
A história, que é baseada no livro homônimo de Jacquelyn Mitchard, é um clássico drama que possui reviravoltas, personagens cativantes e um mistério que nos conduz até os minutos finais da narrativa.
Nas Profundezas do Mar Sem Fim é um filme sobre perdas, um drama sobre como as pessoas precisam saber lidar com as perdas na vida, e a necessidade de reconstrução de suas trajetórias depois de uma tragédia.
Beth Cappadora (Michelle Pfeifer) sai de casa, com os três filhos, para um evento (um reencontro de amigos) em Chicago e deixa o esposo Pat (Treat Williams) em casa.
No local, por um brevíssimo descuido, o pequeno Brian, de três anos, o filho do meio, desaparece.
Após o sumiço, as buscas pelo menino começam e o que era apenas um momento de apreensão se tornam anos de procura.
O casal vê sua vida desmoronar e entra num processo de degradação do casamento e da família, num ciclo constante de culpa.
Beth entra num turbilhão regado a dúvidas, medo e angústia. Isso começa a refletir em quem está em volta, pois o desaparecimento de Ben resulta em consequências que vão impactando um a um na família.
Nove anos após o sumiço do garoto, Beth vive em Chicago quando um jovem, muito semelhante a Ben aparece em sua porta e o que poderia ser uma coincidência, pode gerar novos rumos para essa história.
Nas Profundezas do Mar Sem Fim é um filme sensível, que explora muitos sentimentos com atuações louváveis e uma direção competente.
Se você gosta de filmes que fazem chorar, é um prato cheio.