CRÍTICA – Uma Linda Vida (2023)
Uma Linda Vida (A Beautiful Life – 2023/Dinamarca) – Direção: Mehdi Avaz
Uma Linda Vida é bonito, mas falta aprofundamento em alguns desenvolvimentos, mas entrega um romance competente, e que nos envolve em suas canções.
O longa conta a história de Elliott (Christopher), um pescador de uma pequena cidade dinamarquesa que é descoberto como uma revelação musical após se apresentar em um bar, com uma linda voz o rapaz é convencido pela agente Suzanne (Christine Albeck Børge) a aperfeiçoar a sua arte, e parece um pouco relutante a ceder. A partir dai, passa a ter uma relação estranha com a fama e se apaixona por sua produtora (Inga Ibsdotter Lilleaas), que precisará lidar com o intempestivo rapaz.
O roteiro recorre aos lugares habituais, e tudo acontece muito rápido, sem que tenhamos tempo de conhecer as dores de Elliot, e caracterizar suas atitudes por conta dessas dores.
Uma Linda Vida, dirigido por Mehdi Avaz, precisava de mais fluxo para que a jornada se desenrolasse, alguns elementos do passado dos personagens são abordados mas parecem bem superficiais. Talvez o pouco tempo de filme, tenha prejudicado o andamento (98 min).
O filme lembra um pouco títulos já conhecidos, o mais expressivo é “Nasce uma Estrela”, a formula é recorrente mas competente.
A dinâmica de evolução entre Elliott e Lilly cativa. Vale o tempo.