CRÍTICA – Avatar: O Caminho da Água (2002)

UM FILME FASCINANTE PARA OS OLHOS, OUVIDOS E CORAÇÃO

Avatar: The Way of Water, (EUA – 2022)
Direção: James Cameron
Roteiro: James Cameron, Rick Jaffa, Amanda Silver
Elenco: Sam Worthington, Zoe Saldana, Sigourney Weaver, Stephen Lang, Kate Winslet, Cliff Curtis, Joel David Moore, CCH Pounder, Edie Falco, Brendan Cowell, Jemaine Clement, Jamie Flatters, Britain Dalton, Trinity Jo-Li Bliss, Jack Champion, Bailey Bass, Filip Geljo, Duane Evans Jr.

Gênero: Ação/Ficção Científica/Fantasia
Duração: 192 min.

A nova sequencia de Avatar traz de volta Jake Sully (Sam Worthington), agora em definitivo na forma de um Na’vi, e a nativa Ney’tiri (Zoë Saldaña) conseguem manter a paz em seu povo e formam uma grande família. Porém, após anos de calmaria, o povo do céu volta a pousar em Pandora, trazendo consigo um antigo inimigo, agora na pele de um Avatar.

O filme parece corrido precisa no início para compensar os 12 anos de espera,  e pra conseguir  nos apresentar uma família completa com 4 filhos, os humanos maus voltam e  o caos retorna ,  mal dá tempo de se apegar aos membros novos da família e já inicia a jornada pela paz novamente.

Avatar: O Caminho da Água é, antes de tudo, um delírio visual e sonoro que impressiona o espectador cena após cena com seu delicado e inteligente uso do 3D Imax. Apesar da sequencia apresentada 13 anos, após primeiro, é repetida, ainda que consiga se sustentar por inovações e personagens carismáticos. Mas James Cameron propõe em contrapartida de um roteiro simples uma deslumbrante ambição visual.

Avatar exigiu um longo trabalho de pré e pós-produção, muito pelo perfeccionismo de James Cameron, que esperou pelo aprimoramento da tecnologia para trazer à obra a um outro nível técnico e estético. 

E além da evolução visual, o longa é também uma típica aventura clássica do bem contra o mal com romance e mensagens sociais, ecológicas, sobre o papel do homem moderno diante da natureza, a importância da família e a necessidade aprender a viver em comunidade, aceitando as diferenças.

Com uma abordagem mais intimista e muitos elementos que geram identificação, Cameron consegue que o espectador fique imerso na história.

Mesmo para uma sequência de duração maior, o enredo simples não pesa no andamento da narrativa.

Os quesitos técnicos são perfeitos: visual deslumbrante, e a viagem sensorial que o filme nos proporciona conseguem segurar as pontas desse longa e nos entregar uma experiência magnífica. Um filme fascinante para os olhos, ouvidos e coração.

Nomeado nas categorias de Melhor Filme e, obviamente, nas técnicas como design de produção, efeitos sonoros e visuais. No entanto, uma performance bem menos robusta do que seu antecessor, que recebeu nove indicações.

⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

Por Ana Lopes

Jornalista