Transtorno de Ansiedade Generalizada

O Transtorno de ansiedade generalizada (TAG) está entre os dez motivos mais comuns de consultas médicas e atinge cerca de 264 milhões de pessoas no mundo todo.

O TAG é um distúrbio caracterizado pela “preocupação excessiva ou expectativa apreensiva”, persistente e de difícil controle, que perdura por seis meses no mínimo e vem acompanhado por três ou mais dos seguintes sintomas: inquietação, fadiga, irritabilidade, dificuldade de concentração, tensão muscular e perturbação do sono. Ele pode se manifestar de diversas formas e intensidades, provocando sintomas físicos e psicológicos.

Os sintomas mais fáceis de reconhecer são os físicos, tais como:

  • Fadiga;
  • Tensão muscular;
  • Palpitação;
  • Suor excessivo;
  • Dor de cabeça;
  • Disfunção sexual;
  • Disfunção gastrointestinal.

No entanto, a doença fica mais evidente quando aparecem, ou são reconhecidos, os sintomas neurológicos:

  • Perda de memória;
  • Insônia;
  • Dificuldade de concentração;
  • Irritabilidade;
  • Inquietação.

O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades, desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais vulneráveis do que os homens.

O diagnóstico do TAG leva em conta a história de vida do paciente, a avaliação clínica criteriosa e, quando necessário, a realização de alguns exames complementares.

O tratamento é feito combinando  a terapia medicamentosa e a comportamental cognitiva. 

Medicamentos – os mais utilizados são os ansiolíticos e antidepressivos da classe dos inibidores da recaptação de serotonina (IRS) e dos inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Apenas médicos podem receitar esses medicamentos.

Psicoterapia – a mais comum para o transtorno de ansiedade generalizada é a terapia cognitivo-comportamental, que se baseia em como a pessoa interpreta suas experiências. A terapia familiar também pode ser indicada quando houver necessidade de envolver pessoas do convívio próximo no tratamento.